Seis ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Nata ficaram presas nesta quinta-feira (10) no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. - 10/10/2019

Com macas retidas em hospital, ambulâncias deixam de rodar em Natal e impedem transferência de paciente

Inter TV Cabugi

Ambulâncias ficaram retidas no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca

Ambulâncias ficaram retidas no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca

Seis ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Natal, além de uma do Samu Metropolitano, ficaram presas nesta quinta-feira (10) no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, porque as macas dessas viaturas foram retidas na unidade. O motivo é que a administração não dispõe de acomodações para os novos pacientes que chegam ao hospital.

O Walfredo Gurgel é o maior hospital do Rio Grande do Norte e, com a paralisação dessas ambulâncias, não foi possível nesta terça transferir para lá os casos de urgência que apareceram em outras unidades de saúde.

A situação era essa até o final da tarde. Além das ambulâncias da capital e cidades vizinhas, havia ainda outras do interior do estado também estacionadas no pátio. No Samu Natal, são nove ambulâncias ao todo. Apenas duas ficaram rodando.

A dona de casa Eliane Pimentel conta que a mãe dela está na Unidade de Pronto Atendimento do Pajuçara, na Zona Norte de Natal, com suspeita de AVC. Entretanto não pode ser transferida para a emergência do Hospital Walfredo Gurgel por falta de transporte. A mulher agora tenta assinar um termo de responsabilidade para levar a mãe em um carro particular.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que o problema da falta de macas, que ocasiona a retenção das ambulâncias, se agravou após o feriadão da semana passada.

De acordo com a pasta, como houve um esquema de escalas para o trabalho no feriado, algumas cirurgias deixaram de ser feitas e os pacientes seguiram aguardando pelos procedimentos na unidade, ocupando as vagas. Além disso, ainda segundo a Sesap, a greve dos médicos, que durou uma semana, teria também piorado a situação do atraso das cirurgias

 

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Comentários

disse:

em 01/01/1970 - 12:01