
PGR denunciou senador por peculato e associação criminosa - 14/12/2018
José Agripino nega que tenha empregado funcionário fantasma
Por Estadão Conteúdo

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) negou nesta quinta-feira, 13, por meio de nota, que tenha empregado funcionário fantasma. “A acusação que me fazem não é verdadeira. Nunca tive nos quatro mandatos de senador que exerci nenhum funcionário fantasma no meu gabinete. Asseguro que isso ficará demonstrado na resposta que oferecerei à denúncia”, afirmou.
Nesta quinta, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o senador por peculato e associação criminosa sob acusação de liderar um esquema que teria desviado R$ 590,6 mil do Senado Federal por meio de pagamentos a um funcionário fantasma. Também foram denunciados pela PGR o vereador de Campo Redondo (RN) Victor Neves Wanderley e o servidor público aposentado Raimundo Alves MaiaAs defesas de Wanderley e de Maia Junior não se pronunciaram sobre o caso.
A denúncia mostra que Agripino Maia nomeou Victor Neves Wanderley em 11 de março de 2009 para assumir o cargo de assistente parlamentar no Senado Federal. Wanderley, no entanto, não exerceu de fato a função entre março de 2009 e março de 2016, segundo a denúncia. “Foi um funcionário fantasma designado para implementar o desvio e a apropriação ilícita de R$ 590 633,43, para serem distribuídos entre os denunciados”, escreveu Dodge. Nesses sete anos, Wanderley trabalhou em uma farmácia que pertencia a seu tio.
A acusação narra que Wanderley manteve-se vinculado à associação criminosa, aceitando nomeações fictícias que o tornaram um funcionário fantasma que não prestava serviços públicos mas era remunerado por eles. A seguir, diz a denúncia, Wanderley transferia o salário que recebia para Raimundo Maia, que realmente prestava serviços ao senador Agripino Maia.
Junior.
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disse:
em 01/01/1970 - 12:01
