
Aspirante de Ditador. - 23/07/2025
Rogério Marinho dispara: "Lula não esconde mais, é um aspirante a ditador"
Créditos: Reprodução
O artigo a seguir foi escrito pelo senador Rogério Marinho e publicado no site Poder 360. Leia:
No dia 21 de julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu em um palanque durante um encontro de países latino-americanos comandados pela esquerda. A reunião foi em Santiago, com os presidentes do Chile (Gabriel Boric), da Colômbia (Gustavo Petro) e do Uruguai (Yamandú Orsí), além do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez. Na reunião, o presidente brasileiro disse: “Cumprir o ritual eleitoral a cada 4 ou 5 anos já não é mais suficiente”. Essa declaração com alto grau de ambiguidade foi do próprio chefe do Executivo do Brasil, que colocou em dúvida o valor das eleições, como se o voto popular já não bastasse para legitimar o poder. Vale a pena assistir ao que disse o presidente, em vídeo (1min10s): Essa fala não é um deslize retórico. É parte de um projeto de poder –e precisa ser denunciada com todas as letras.
O que Lula está dizendo –com palavras bonitas, cercado de líderes da esquerda– é que o povo vota, mas eles decidem.
Eles decidem quem pode falar.
Eles decidem quem pode discordar.
Eles decidem quem pode concorrer.
E eles decidem quem deve ser silenciado.
Reparem no que está se passando no Brasil hoje:
- o Judiciário legisla por conta própria, tomando decisões que deveriam ser debatidas e votadas pelo Congresso;
- o “ministério da verdade” da AGU (Advocacia Geral da União), em consórcio com o Supremo Tribunal Federal, já está em funcionamento –promovendo censura aberta, sem disfarces;
- redes sociais, jornalistas, influenciadores, congressistas, padres e médicos estão sendo ameaçados ou investigados por “desinformação” –um rótulo vago, utilizado para perseguir quem pensa diferente.
E o pior, que já é uma realidade: prisões preventivas, medidas cautelares, censura prévia –tudo contra um único lado.
A direita está sendo calada, perseguida e desmoralizada –não por cometer crimes, mas por ousar fazer oposição.
Isso não é democracia.
Isso é a preparação para a hegemonia. É o caminho para o domínio de um pensamento único.
Estão tentando convencer a população de que a liberdade de expressão é um risco. Que o Estado deve proteger as pessoas de si mesmas. Que vivemos num país com 213 milhões de tiranos.
Mas nós sabemos muito bem o que isso significa: é o começo do fim da liberdade.
Quando o presidente diz que eleições não bastam, ele está dizendo que o voto só tem valor quando favorece o grupo dele.
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Comentários
disse:
em 01/01/1970 - 12:01
