Crise - 19/08/2025

Crise no comércio exterior ameaça empregos no Rio Grande do Norte

                                                         Cargas de atum estão sendo direcionadas para o mercado interno| Foto: Alex Régis                                      

A aplicação da tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos já provoca efeitos severos no Rio Grande do Norte. Principais setores exportadores do estado, o salineiro e o pesqueiro suspenderam embarques para o mercado norte-americano, enquanto aguardam a efetivação de medidas anunciadas pelos governos estadual e federal. Empresários e representantes da indústria afirmam que, sem avanços rápidos na regulamentação dos programas de apoio e sem alternativas consolidadas de novos mercados externos, há risco de suspensão de contratos de trabalho e queda na produção nos próximos meses. O presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), Arimar França Filho, explica que a frota de atum que chega neste período tem sido direcionada ao mercado interno. “A exportação de pesca costeira está sendo suspensa e agora as embarcações de atum estão chegando e a gente está destinando ao mercado interno. Com relação ao Governo do RN, poucas empresas foram agraciadas com o crédito que tínhamos de imposto e o setor de pesca não tem Proedi”, relata.


O dirigente acrescentou que o setor aguarda a regulamentação do Plano Brasil Soberano para compreender de que forma o crédito federal será acessado. “Sem regulamentação a gente não tem noção, acesso ao crédito, como funciona o Reintegra para pesca, o acesso, as taxas de juros, a forma de pagamento. Esse dinheiro vai ser emprestado mas tem que ser pago”, pontua. O setor pesqueiro emprega entre 1,2 mil e 1,5 mil pessoas no estado. De acordo com Arimar, metade dos trabalhadores foi colocada em férias desde o início da vigência da tarifa.

 Fonte TN.

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Comentários

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em 01/01/1970 - 12:01