Fraude no INSS. - 05/10/2025

“Coloca tudo no morto”: bando que fraudou CNU planejou culpar defunto

                                                                Créditos: Arte/Metrópoles                                                                                                                       

Um áudio obtido pela Polícia Federal (PF) revelou a frieza dos integrantes da quadrilha acusada de fraudar concursos públicos federais. Em conversa interceptada, Valmir Limeira de Souza sugeriu ao irmão, Wanderlan Limeira de Sousa, que atribuíssem todos os crimes a um homem já morto, como forma de despistar as investigações.

A gravação foi feita após a prisão de Wanderson Gabriel de Brito Limeira, filho de Wanderlan, durante a Operação Before, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba em julho de 2024. Wanderson foi detido ao lado de Bianca Paskelina Pereira Freire, flagrada com um ponto eletrônico no ouvido durante a prova da Polícia Militar da Paraíba.

Na conversa, Valmir afirmou: “Pelo que vi, um cara morreu no mês passado, coloca tudo pra ele. Era só conhecido. Até que provem o contrário.” O homem citado era Ygor Thales Morais Félix, marido de Bianca e integrante de uma facção criminosa, executado em junho de 2025.

As mensagens trocadas entre os irmãos foram apagadas, mas já haviam sido capturadas pela PF com autorização judicial. Para os investigadores, o ato de apagar as conversas reforça a consciência dos envolvidos sobre a gravidade das fraudes.

Após a Operação Before, a quadrilha aprimorou os métodos e evoluiu para esquemas mais sofisticados, que culminaram na fraude do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2024.

Faça Seu Comentário:

Nome:
E-mail:
Comentário:
 

 

Comentários

disse:

em 01/01/1970 - 12:01